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¿Que es la Misión Q'eros?

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Conheça mais sobre o projeto que visa levar conhecimento e empoderamento a mulheres de Morungava, RS, através da implementação de Sistemas Agroflorestais Medicinais. Trazemos o olhar da agroecologia e da ecologia profunda no cultivo de plantas medicinais e alimentícias, o manejo conectado com a mãe Terra, e a formação em economia solidária e criação de rede. Ficou interessada? Aqui segue mais sobre essa iniciativa:

O QUE ESTAMOS PROPONDO?

 

Uma formação continuada, ao longo do primeiro semestre de 2025, em agroflorestas, ervas medicinais, economia solidária e autoconhecimento em um lindo grupo de mulheres da região de Morungava, Gravataí. Com um encontro presencial e um online por mês, transcorreremos os conteúdos teórico-práticos mencionados acima, com um time de educadores de primeira linha! Ao final, o grupo de mulheres terá aprendido o necessário para saber plantar em conexão com a natureza e consigo mesma, colher e processar medicinas naturais das plantas, ter uma base de economia solidária para gerar renda, e fazer parte de um grupo de apoio para seguir cultivando, trabalhando e nutrindo empoderamento para si, suas familias e seus entornos. Vem com a gente!

POR QUE ESTAMOS PROPONDO?

Primeiramente, pretendemos promover a regeneração dos espaços naturais, implementando um sistema produtivo que imita os processos e os ambientes naturais da floresta. São as chamadas “florestas produtivas”, que regeneram áreas degradadas, aumentam biodiversidade e criam solo. Todas essas funções são extremamente importantes após esse cenário de enchente, em que se perdeu muitas camadas de solo. Sabemos também, que para evitar novas catástrofes climáticas precisamos recriar espaços de floresta e aumentar a infiltração de água no solo. 

É de suma importância também que esses cinturões verdes ao redor dos centros urbanos possam ser produtivos, pois a cidade precisa de alimentos e é ecologicamente insustentável trazer esses insumos de longas distâncias. Um alimento perto é mais vivo, mais ecológico e promove o fortalecimento da região. Mas não apenas isso, faz-se necessário que a produção desses alimentos seja feito de forma regenerativa e integrada com a natureza selvagem, como é o sistema de agroflorestas. 

É necessário também que se pense em gerar renda para as mulheres da região, para que possa ser atrativo para elas essa forma de plantio, além de gerar empoderamento dentro do sistema familiar e gerar prosperidade. 

Outro ponto importante que justifica o projeto é o fato de as pessoas estarem abaladas emocionalmente e fragilizadas. Isso considerando um contexto específico pós enchente e também um contexto atual da humanidade. Estamos mais cansados, mais frágeis psiquicamente, mais depressivos e ansiosos. Diversos estudos mostram isso. Num contexto pós catástrofe, isso se agrava. Portanto, trazemos as plantas medicinais e o cuidado com a Terra como ferramenta de cuidado da psique, do emocional e da saúde integral. Assim, buscamos fortalecer as pessoas ao conectá-las com a fitoterapia e com a Terra. Além de promover os encontros em grupo, gerando rede de apoio e círculo de trocas.

CONHEÇA NOSSOS OBJETIVOS

 

Temos como objetivo principal capacitar mulheres aprendizes na implementação de duas agroflorestas medicinais na região de Morungava, com ênfase na  economia solidária,  na fitoterapia e na saúde integral feminina.

Como ferramenta para esse objetivo,  visamos ensinar as técnicas de plantio, cuidado da terra, manejo das plantas, colheita e processamentos, que permitam a manutenção e crescimento desses espaços, para que possam se tornar centros de referência na região.

Desejamos ampliar esses conhecimentos conectando eles com a saúde integral feminina, e com as agroflorestas  como ferramentas terapêuticas e de liderança em seus ambientes familiares e comunitários. Além disso, queremos ensinar economia solidária como uma ferramenta para que essas produções agroflorestais e medicinais possam, também, gerar renda para as mulheres e suas famílias. 

O QUE PRETENDEMOS ALCANÇAR?

 

O projeto vai se desenvolver em dois sítios comunitários na região de Morungava e, nesses dois locais queremos estabelecer dois centros modelo de agrofloresta medicinais, para que sirvam de local de educação, de troca de experiência e de contato com a Terra. O grupo de mulheres participante do projeto terá essas duas agroflorestas como local de aula, de prática e estudo, para que possam replicar esse sistema em suas casas, produzindo medicina e alimento saudável e ecológico.

Teremos a criação e o desenvolvimento de um grupo de mulheres agrofloresteiras e das plantas medicinais, gerando um início de rede e de economia solidária. Essas mulheres, conectadas e fortalecidas, saberão  identificar, plantar, colher, processar, usar e vender essas plantas medicinais. Além disso, desejamos que esse grupo de mulheres possa aprender a cuidar da sua saúde emocional e psíquica,   gerando apoio e levando alternativas de trabalho e de cuidado dos seus espaços. Assim, elas podem fortalecer também suas famílias e seus núcleos. 

Em um cenário maior, miramos educar de forma indireta a população, através desse grupo de mulheres que, empoderadas, poderão disseminar esses conteúdos de ecologia, agrofloresta, saúde integral e economia solidária em seus núcleos familiares, de trabalho e de vizinhança.

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COMO VAMOS DESENVOLVER OS CONTEÚDOS?

 

CONEXÃO TERAPÊUTICA E SENSÍVEL COM A TERRA

  1. Exploração de atividades somáticas e terapêuticas para autoconhecimento das mulheres. Esse encontro será a abertura da formação, onde nos conheceremos e fortaleceremos o senso de grupo. Durante o mês de janeiro, realizaremos uma vivência presencial para aproximação das integrantes do grupo, exploração de suas histórias de vida, seus desafios enquanto mulheres, e os recursos internos dos que dispõem para aprender as sabedorias oferecidas pela formação. Também realizaremos um encontro online, para explorar as relações ancestrais e sensíveis do feminino com a agricultura e a Terra, como um organismo vivo que interage com os ciclos e corpos das mulheres ao longo da história.

 

ECONOMIA SOLIDÁRIA

  1. Um encontro online e um presencial durante o mês de março sobre economia solidária. As atividades serão construídas coletivamente, unindo teoria e prática, com ações formativas que combinam conteúdos, observação de experiências e vivências práticas. A metodologia proposta dialoga com a dinâmica de partir do que as pessoas trazem consigo para, então, se aprofundar teoricamente nos temas propostos. Proporemos atividades que buscarão resgatar as experiências subjetivas dos participantes do processo formativo. Buscaremos metodologias que construam relações éticas entre as pessoas e seu bem viver. Abordaremos conceito de trabalho, conceito de Economia Solidária, formas de organização, construção de coletivo, gestão, viabilidade econômica e planejamento.

 

ERVAS MEDICINAIS

  1. funcionamento físico/emocional do corpo humano e a conexão com as plantas, identificação e uso das plantas medicinais e processamento das mesmas. Durante o mês de abril, teremos uma aula online com uma mestra erveira, em que ela apresentará o conteúdo teórico, iniciando com uma dinâmica de autoconhecimento com as alunas e, então, conectando com as partes do corpo e áreas da vida, para então trazer o conhecimento das plantas em relação à saúde do ser humano.  Apresentaremos conteúdos de identificação de plantas, colheita, processamento e armazenamento. O encontro presencial referente ao mês de fevereiro será no centro de saúde integral Cuidi, onde conheceremos um lindo espaço de processamento e armazenamento de plantas e extrações, falará sobre como extrair as propriedades medicinais das plantas e aprofundará o conhecimento das ervas. Um material em PDF será entregue para as alunas.

 

AGROFLORESTAS

  1. técnica agroflorestal: Durante o mês de maio 2025, uma aula online e um encontro presencial sobre introdução aos sistemas Agroflorestais (princípios e técnicas: estratificação e sucessão natural). Na aula online, será apresentado todo o material teórico da formação em agrofloresta, todos os conceitos e técnicas, bem como exemplos de cultivos em diversos lugares do país. O encontro presencial será realizado na Florestaria Tarumin, sítio do educador Vicente, em que as alunas verão uma grande área com agroflorestas em vários estágio de implementação e produção, tirarão dúvidas e entrarão em contato com essa forma de plantio. Material em PDF entregue ao final.

  2. área de plantio e preparo de solo: Durante o mês de junho, um encontro online com a teoria, e um encontro presencial com a prática. Os conteúdos abordados serão: reconhecimento e análise da área de plantio, preparo do solo e dos canteiros. (adubação orgânica, formatos de canteiros, berços de árvores). No encontro presencial, teremos mutirão de preparo do solo no sítio Aoniken. Material em PDF entregue ao final. 

  3. semeadura e plantio de mudas: Durante o mês de julho, uma aula online e um encontro presencial. Na aula online, será apresentado a parte teórica sobre semeadura e plantio, abordando tipos de mudas, alimentícias ou medicinais, bem como aprofundar os conteúdos sobre consórcios, estratificação e sucessão natural. O encontro presencial, agora no sítio Cambyçara, começará com dinâmica com papel e lápis: Como planejar um plantio. Desenho dos consórcios que serão plantados, espaçamentos, ciclos. Então, prática com plantio de mudas e sementes e PDF com conteúdo entregue ao final.

  4. colheita, podas e manejo: Aula teórico-prática sobre como manejar uma agrofloresta, manter ela produtiva e eficiente, técnicas de colheita e podas. A medida que vai atuando nas linhas de plantio, o educador vai explicando e mostrando na prática. Ao final, as alunas replicam os conhecimentos, manejando os plantios, podando e colhendo. A ideia é visitar ambas as agroflorestas plantadas no início das aulas. Nesse último encontro, será feita a retomada dos conteúdos de toda a formação e uma celebração de encerramento.

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SOBRE OS EDUCADORES

VICENTE GUINDANI

Vicente é professor de geografia, agrofloresteiro, ativista e está nesse projeto como educador de agrofloresta. Mora e planta agrofloresta no sítio Florestaria Tarumin, que tem certificação orgânica por meio da OPAC Rama, e também o certificado de manejo Agroflorestal junto a Secretaria do Meio Ambiente Sema RS. Vicente é membro da diretoria da APN-VG, projeto Rio Limpo, Barco Escola, e integra o movimento da Carta das Agroflorestas, criado esse ano no pós enchentes.

TRINIDAD AGUILAR

Sacerdotisa iniciada e Guia da Escola Solar Andina. Coordina a equipe da ONG Pachamama. É e Devota da Deusa e há 13 anos peregrina pelo Brasil, compartilhando o amor a Pachamama e as artes antigas femininas no projeto "arte das curandeiras", que ensinou a centenas de estudantes em 15 países, um estilo simples e solar de curar y cuidar das mulheres e da Madre Tierra.  Realiza peregrinações pelos centros Iniciáticos de Peru, Argentina, Índia, Egito, Mongólia e Turquia. Mora no campo, em uma das comunidades Espirituais de Nación Pachamama.

GILCIANE NEVES

Militante do Movimento Popular de Economia Solidaria, Integrante dos Coletivos de trabalho de Economia Solidária Feministas Negro: D’versas e Afro Aya, Integrante da Rede UBUNTU - de Cooperação Solidaria- CAMP, integrante da Rede de Comercio Justo e Solidário - FLD, Sócia da Casa da Mulher Trabalhadora – CAMTRA RJ, Sócia da Associação Cultural Quilombo do Sopapo, Graduanda em Administração Pública e Social na Escola de Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - EA/UFRGS, fundadora do fórum de Mulheres Negras Trabalhadoras da Economia Popular solidária, Assessora Técnica em Temas de Economia Popular Solidaria,  Gênero, Comunicação, Raça e Organizadora de eventos, Educadora Popular no CAMP – Centro de Assessoria Multiprofissional.

MARÍLIA PEREIRA

Marília é bióloga e especialista em Fitoterapia pela Faculdade de Ciências da Saúde de São Paulo. Ministrante de cursos e oficinas pelo Senar junto a Produtores Rurais da região, Centros de Educação Ambiental, Sindicatos e Instituições de formação em nível médio e superior como o IFSul.  Traz uma visão ampla e bem fundamentada de todo o processo com plantas medicinais, condimentares, alimentares e aromáticas, desde a identificação e preparação das mudas, tipos de solo, plantio, até a secagem e armazenagem das folhas, bem como os usos e contraindicações de alguns tipos de plantas, técnicas de produção, uso e dicas de comercialização, costurando importantes conhecimentos que geram empoderamento das mulheres envolvidas na agricultura familiar.

Rafinha

Rafinha foi por muitos anos freira missioneira, tendo visitado os locais mais isolados e carentes do Brasil semeando a espiritualidade, a medicina ancestral das plantas e a ecologia. Hoje, está a frente do espaço Cuidi (Cuidado Divino), onde atende dezenas de pessoas semanalmente, oferecendo tratamentos com ervas medicinais e medicina chinesa. Oferece, também, formações gratuitas em plantas medicinais e cuidado integral. 

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